Hoje dia 24 de
julho de 2012, Amélia Earhat, pioneira na aviação dos EUA completaria 115 anos.
E em seu 115º aniversário a google a homenageia com um doodle na pagina inicial
de busca.
Amélia
Earhat foi a primeira aviadora a atravessar o Atlântico. A mais famosa
aviadora da América cresceu num ambiente de riqueza e privilégio, graças ao seu
avô materno, Alfred Otis. Amelia, conhecida como Milly, tinha 10 anos quando
viu pela primeira vez um avião, na Feira Estatal de Iowa.
Foi só
em 1920 que o bichinho da aviação lhe mordeu, quando ela e o pai assistiram a
um “encontro aéreo” em Daugherty Field, Long Beach. De capacete e óculos de
protecção, embarcou num biplano de cockpit aberto para um voo de 10 minutos
sobre Los Angeles. Ficou encantada e pouco depois seguiram-se as lições de pilotagem.
Em
Outubro de 1922, Amelia deu início à sua participação em tentativas de
ultrapassar recordes e estabeleceu o recorde de altitude para mulheres nos
14.000 pés (4.340 metros). No Outono de 1925, Amelia mudou-se para Boston e
juntou-se à divisão local da Associação Nacional de Aeronáutica. Durante este
tempo, tirou todas as vantagens das circunstâncias de promoção do voo,
especialmente para as mulheres, tornando-se assunto comum nos jornais. O
“Boston Globe” considerou-a “uma das melhores mulheres-piloto dos Estados
Unidos”.
O editor
nova-iorquino George Putnam, impressionado com Earhart, organizou a viagem para
que ela se tornasse a primeira mulher a atravessar o Atlântico de avião, a 3 de
Junho de 1928, ainda que como passageira.
Posteriormente
ela casou com ele e Putnam desenvolveu-a como personalidade pública ao ponto de
a 20 de Maio de 1932, quando atravessou sozinha o Atlântico, Amelia ser a
mulher mais aclamada do mundo, considerada herói nacional e recebendo vários
prémios e celebrações.
Uma
viagem sozinha à volta do mundo era a progressão natural, mas uma primeira
tentativa, em 1935, não teve sucesso, quando se despenhou ao descolar perto de
Pearl Harbour. Sem se dar por vencida, depois da reconstrução do seu Electra,
voltou a tentar, partindo de Miami, Florida, a 1 de Junho de 1937.
A sua
rota levou-a por Porto Rico e, depois, pela ponta noroeste da América do Sul
para África, do Mar Vermelho para o Paquistão (mais uma estreia; ninguém antes
tinha voado continuamente entre o Mar Vermelho e a Índia). Depois de alguns
atrasos por causa do tempo, partiu para a Austrália e para Lae, na Nova Guiné.
Nessa altura já tinha viajado 22.000 milhas (35.420 km), faltando-lhe 7.000
milhas (11.270 metros).
Partindo
tarde a 2 de Julho, Amelia fez o seu último contacto através do rádio às 20:00
GMT para o navio Itasca da Guarda Costeira dos EUA e, apesar de uma operação de
busca no valor de $4 milhões autorizada pelo presidente Roosevelt, que envolveu
66 aviões e 9 navios nunca mais se encontraram vestígios de Earhart ou do seu
avião
Por: Higor Lucas
Nenhum comentário:
Postar um comentário